O Pix, sistema de transferências e pagamentos instantâneos do Banco Central, consolida-se cada vez mais como meio de pagamento preferido dos brasileiros.
O volume de transações em 2022 ultrapassou os R$11,7 bilhões, mais que o dobro dos R$5,7 bilhões de 2021 (aumento de 105% no período).
Enquanto isso, as transferências por TED e DOC apresentaram redução de 29%, segundo dados da “Pesquisa de Tecnologia Bancária” que a Febraban (Federação Brasielira dos Bancos), apresentou nesta quarta-feira (28).
Tal movimento é perceptivo e motivou, por exemplo, o Itaú encerrar a modalidade de transferências via DOC em janeiro de 2023.

O diretor do comitê de inovação e tecnologia da Febraban, Rodrigo Mullinari destacou que o Pix vem apresentando um “crescimento sustentável” desde o seu lançamento oficial, em novembro de 2020.
Mullinari destacou alguns fatores que representam o avanço do Pix:
- A volumetria das transações não só migra de DOC e TED para o Pix como cresce, sinalizando que mais pessoas, que não usavam transferências digitais, passaram a usar com o Pix
- 48% dos usuários cadastrados realizaram mais de 30 operações no mês em 2022, contra 27% em 2021 (considerando oito bancos);
- Em número de usuários, houve um crescimento de 24% no setor, passando de 71,8 milhões para 88,7 milhões de cadastros, segundo respostas de nove bancos.

Por fim, a Febraban destaca que as amostras de bancos respondentes variam, porque as instituições podem optar qual pergunta vão responder.
Sendo assim, a pesquisa tem 18 bancos como amostra total, mas apenas parte deles responderam às questões de Pix.