Vendas no varejos crescem acima do esperado pelo 2º mês consecutivo, apresentando alta de 1% em março. Tal avanço supera a expectativa do mercado, que era de 0,4 no mês e de 2,05% na comparação anual. Por outro lado, na comparação com março de 2021 a alta é de 4%.
O IBGE divulgou os dados nesta terça-feira (10) e, com o resultado de março, as vendas do comércio varejista acumulam alta de 1,9% nos últimos 12 meses e 1,3% em 2022.
Já no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a alta em março foi de 0,7% comparado a fevereiro e de 4,5% frente a março de 2021.
Assim, no acumulado do ano e em 12 meses, os crescimentos agora são de 1,1% e 4,4%, respectivamente.
ALTA EM MARÇO (1%)
Em março, altas em 6 dos 8 grupos pesquisados impulsionaram o avanço das vendas:
- Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (+13,9%)
- Livros, jornais, revistas e papelaria (+4,7%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+3,4%)
- Combustíveis e lubrificantes (+0,4%)
- Móveis e eletrodomésticos (+0,2%)
- Tecidos, vestuário e calçados (+0,1%)
Por sua vez, os 2 grupos com resultados negativos foram: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).
Por fim, no comércio varejista ampliado, o grupo de veículos e motos, partes e peças cresceu 2,2% entre fevereiro e março e o de material de construção retraiu 0,1%.
CRESCIMENTO EM 1 ANO
Na comparação com março de 2021, o varejo avançou 4,0% registrando taxas positivas em 7 das 8 atividades:
- Tecidos, vestuário e calçados (+81,3%)
- Livros, jornais, revistas e papelaria (+36,1%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+8,9%)
- Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (+16,2%)
- Móveis e eletrodomésticos (+6,7%)
- Combustíveis e lubrificantes (+6,0%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+1,5%)
Por outro lado, o único setor que teve baixa na comparação anual é o hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,4%).
Por fim, considerando o comércio varejista ampliado, o aumento de 4,5% nas vendas na comparação anual foi puxado tanto por veículos e motos, partes e peças (+7,3%) quanto por material de construção (+1,2%).