O setor de serviços no Brasil cresceu 0,7% em agosto, comparado a julho (série com ajuste sazonal). Com isso, está 10,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Esta foi a quarta expansão mensal seguida do setor de serviços. Já na série sem ajuste sazonal, frente a agosto de 2021, o volume cresceu 8,0%, sua 18ª taxa positiva consecutiva.
Enquanto isso, no acumulado do ano chegou a 8,4% e nos últimos doze meses passou de 9,6% em julho para 8,9%.
Os resultados vieram acima do esperado pelo mercado, pois o consenso Refinitiv estimava alta de 0,2% na comparação mensal e 6,9% na anual.

O IBGE divulgou tais resultados nesta sexta-feira (14), divulgando os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O avanço de 0,7% do volume de serviços foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para Outros serviços (6,7%), que recuperaram da queda de 5,0% no mês anterior, e Informação e Comunicação (0,6%), que avança 1,8% nos últimos dois meses.
Além disso, os Serviços prestados às famílias (1,0%), tiveram seu sexto crescimento seguido, período em que acumulou 10,7%.
Em sentido oposto, os transportes (-0,2%) exerceram a única influência negativa de agosto. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,0%) mantiveram-se estáveis.
DADOS POR REGIÃO
Na comparação mensal, o volume de serviços cresceu em 18 das 27 unidades da federação em agosto.
Os impactos positivos mais importantes vieram de São Paulo (1,6%), Distrito Federal (5,0%), Minas Gerais (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). Por outro lado, as principais influências negativas vieram do Paraná (-7,1%), Goiás (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-1,1%).
Já na base anual (agosto/21 a agosto/22) houve alta no volume de serviços (8,0%) em 24 das 27 unidades da Federação.
Por fim, destaca-se que, no acumulado de 2022 (janeiro a agosto), 25 das 27 unidades da Federação tiveram avanço no volume de serviços. Assim, apenas Distrito Federal (-1,6%) e Rondônia (-0,4%) registraram as influências negativas sobre o índice nacional no período.