A caderneta de poupança teve novamente saques superiores aos depósitos. A retirada líquida foi de R$ 11,51 bilhões em fevereiro, a maior da série histórica do Banco Central (iniciada em 1995) para o mês.
Os recordes “negativos” continuam de ano em ano na poupança. Em 2022 fechou com retirada líquida de R$ 103,24 bilhões.
Em janeiro, o saldo negativo havia sido de R$ 33,63 bilhões, o maior para todos os meses da série histórica. (Veja aqui)
O recorde anterior aconteceu em agosto do ano passado, quando os investidores sacaram R$ 22 bilhões da poupança a mais do que tinham depositado.
Um dos principais motivo pelo qual muitas pessoas ainda mantém os recursos na poupança é porque se trata de uma aplicação de renda fixa simples e acessível para todo mundo.
Entretanto, a rentabilidade é baixa já que em 12 meses, o CDI rendeu 13,0% e a poupança, 8,18%.
A poupança é isenta de custos e não há incidência de tributos – os rendimentos não pagam Imposto de Renda. Outro ponto positivo é a liquidez e ao solicitar um resgate, os recursos caem na conta corrente no mesmo momento.
Os investimentos na poupança contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), mantido pelas instituições financeiras.