A Petrobras (PETR3; PETR4) recebeu de volta, ao longo do último trimestre, cerca de R$ 439 milhões. Os valores foram recuperados por meio de acordos de leniência das empresas Camargo Corrêa, Novonor (antiga Odebrecht) e SBM.
Além disso, há valores devolvidos por acordo de colaboração de Pedro Barusco.
Com isso, o total de recursos devolvidos para os cofres da Petrobras (incluindo subsidiárias), por acordos de colaboração, leniência e repatriações, ultrapassou a impressionante quantia de R$ 6,7 bilhões.
Os ressarcimentos decorrem da condição de vítima da Petrobras nos crimes investigados no âmbito da Operação Lava Jato.
Assim, a Camargo Corrêa devolveu R$ 235,6 milhões à Petrobras no mês de outubro e outros R$ 6,9 milhões à Transpetro, subsidiária da petroleira.
Além disso, a empresa pagou R$ 88 milhões anteriormente. Tais valores representam algumas das parcelas do montante total devido à Petrobras.
A Novonor (antiga Odebrecht), por sua vez, pagou R$ 71,3 milhões para a estatal e outros R$ 728 mil para Transpetro. A quantia total deverá ser paga em 22 parcelas anuais.
Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Advocacia Geral da União (AGU) foram os órgãos que celebraram os acordos de leniência da Camargo Corrêa e da Novonor.
Por outro lado, a SBM devolveu para a Petrobras R$ 113,7 milhões entre agosto e outubro de 2022. E ainda pagou aproximadamente R$ 48,7 milhões diretamente à petroleira.
Além disso, a empresa abateu R$ 64,9 milhões de pagamentos devidos pela Petrobras à SBM em decorrência de contratos vigentes de afretamento de plataformas e prestação de serviços.