IPCA-15 desacelera e sobe 0,31% em janeiro; abaixo do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), desacelerou em janeiro, fechando com alta de 0,31%. O índice apresentou uma variação abaixo do esperado pelo mercado, que estimava um alta mensal de 0,47%.

Nos últimos 12 meses o IPCA-15 subiu 4,47%, ante os 4,72% observados nos 12 meses anteriores até dezembro.

O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, índice oficial de inflação do Brasil, medido pelo IBGE.

Apesar da desaceleração, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete registraram alta em janeiro. A maior variação (1,53%) e o maior impacto (0,32 p.p.) vieram de Alimentação e Bebidas.

Dentro do grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 2,04% em janeiro. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%).

Já o grupo Saúde e cuidados pessoais (0,56%) acelerou em relação ao mês anterior (0,14%), enquanto Habitação (0,33%) registrou alta menos intensa em janeiro.

Por outro lado, o grupo Transportes caiu 1,13% em janeiro e contribuiu com -0,24 p.p. prar o indicador do mês. A queda nas passagens aéreas (-15,24%) o coloca como subitem do grupo Transportes com maior impacto individual no IPCA-15 em janeiro.

Por fim, o IBGE informa que as demais variações ficaram entre a queda de 0,03% de Comunicação e a alta 0,56% de Despesas Pessoais.

METODOLOGIA DO ÍNDICE

O Índice IPCA-15 abrange famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, enquanto o INPC, famílias com rendimentos de 1 a 5 salários-mínimos residentes nas regiões metropolitanas de Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Destaca-se que a metodologia utilizada no IPCA-15 é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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