O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, subiu 0,23% em agosto, após subir 0,12% em julho. O patamar veio menor do que o esperado pelo mercado, que previa avanço de 0,28% no mês e de 4,67% na comparação anual.
No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Enquanto isso, nos últimos 12 meses, o índice de inflação registra elevação de 4,61%. Já em agosto de 2022, a variação mensal foi de queda (-0,36%).
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, seis tiveram alta no mês de agosto. O grupo Habitação apresentou maior impacto no índice (0,17 p.p) e a maior variação no mês (1,11%).
Por outro lado, entre as quedas registradas na pesquisa, destacam-se os grupos Comunicação (-10,04% e -0,01 p.p.) e Artigos de residência (-0,04% e -0,00 p.p.).
No grupo dos Transportes (0,34%), destacam-se as altas do automóvel novo (1,71%) e da gasolina (1,24%).
Em relação aos demais combustíveis (0,87%), o óleo diesel subiu 8,54%, enquanto o etanol (-4,26%) e o gás veicular (-0,72%) caíram. Após a alta de 4,97% em julho, as passagens aéreas (-11,69%) registraram queda em agosto.
INPC
Por fim, registre-se que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,20% em agosto, acima da taxa registrada no mês anterior, que foi de -0,09%.
Assim, o indicador acumula alta de 4,51% nos últimos 12 meses, acima dos 3,53% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o INPC acumula alta de 2,80%, enquanto em agosto de 2022 a taxa foi de -0,31%.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados de 29 de julho a 29 de agosto de 2023 (referência) com os preços vigentes no período entre 29 de junho e 28 de julho de 2023 (base).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.