Preços da indústria têm queda recorde; -3,11% em agosto

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Os preços da indústria caíram 3,11% em agosto, comparado a julho. Queda recorde representa o maior recuo do índice de Preços ao Produtor (IPP) na história da série, iniciada em 2014. Em julho de 2022 o IPP tinha subido 1,21%.

Por outro lado, no acumulado do ano o índice atingiu 7,91%. Enquanto isso, em 12 meses, a taxa passou de 17,94% em julho para 12,16% em agosto.

Assim, com a queda recorde do índice, somente oito das 24 atividades analisadas na pesquisa mostraram alta em agosto de 2022.

O ÍNDICE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Em agosto de 2022, as quatro maiores variações no índice geral foram em:

  • indústrias extrativas (-14,18%);
  • refino de petróleo e biocombustíveis (-6,99%);
  • metalurgia (-3,91%);
  • alimentos (-3,74%).

A maior influência foi em Refino de petróleo e biocombustíveis, responsável por -0,95 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de -3,11% da indústria geral. Outras atividades em destaque foram alimentos, com -0,88 p.p. de influência, indústrias extrativas (-0,79 p.p.) e metalurgia (-0,25 p.p.).

acumulado no ano atingiu 7,91% ante 11,37% de julho/2022. Assim, no período, as maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (26,49%), papel e celulose (14,45%), minerais não-metálicos (13,21%) e bebidas (13,02%). As principais influências foram registradas em refino de petróleo e biocombustíveis: 2,95 p.p., alimentos: 1,60 p.p., outros produtos químicos: 0,53 p.p. e veículos automotores: 0,52 p.p..

Por outro lado, no acumulado em 12 meses a taxa foi de 12,16%, ante 17,94% de julho.  Neste período, as quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (45,98%); indústrias extrativas (-26,60%); outros produtos químicos (25,71%); e fabricação de máquinas e equipamentos (18,78%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis (4,61 p.p.); alimentos (2,91 p.p.); outros produtos químicos (2,29 p.p.); e indústrias extrativas (-1,99 p.p.).

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