A inadimplência no rotativo do cartão de crédito para pessoas físicas aumentou 9% em 2022 e chegou a 44,7% no fim do ano.
Esta é a maior taxa da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em março de 2011.
Já os juros do rotativo fecharam 2022 em 409,3% ao ano, a maior marca desde 2017, quando atingiu 428% ao ano. No cheque especial, inadimplência atingiu maior patamar desde setembro de 2020.
“A inadimplência para pessoa física cresceu ao longo de 2022 fundamentalmente nas operações de crédito livre, nessas modalidades rotativas”, afirmou FErnando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do BC.
Em tempo, no crédito livre como um todo, a inadimplência fechou o ano em 4,2%, número bem inferior ao do recorde histórico, registrado em maio de 2017 (5,9%).
No crédito pessoal, a taxa caiu de 42,0% ao ano em novembro para 40,9% em dezembro. Ao final de 2021, os juros eram de 37,6%.