Segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,60% em julho.
Em junho a variação havia sido de 0,74%, indicando uma desaceleração da inflação. Assim, o IGP-10 acumula alta de 9,18% no ano e de 10,87% em 12 meses.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,57% em julho, ante 0,47% no mês anterior.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,42% em julho ante os 0,72% de junho. Mais uma vez, o resultado indica desaceleração da inflação.
Sete das oito classes componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. São elas:
- Transportes (0,45% para -0,41%),
- Educação, Leitura e Recreação (3,15% para 1,52%),
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,24%),
- Vestuário (1,83% para 0,80%),
- Comunicação (-0,25% para -0,79%),
- Despesas Diversas (0,66% para 0,22%) e
- Habitação (0,13% para 0,07%).
Assim, o único grupo que subiu foi o de Alimentação, passando de 0,42% para 1,48%..
Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,26% em julho de 2022, enquanto no mês de junho a taxa foi de 3,29%.
Assim, os grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações:
- Materiais e Equipamentos (1,66% para 0,94%),
- Serviços (0,69% para 0,59%) e
- Mão de Obra (5,30% para 1,67%).


Por fim, cabe lembrar que o IGP-M, Índice Geral de Preços do Mercado, indicador de inflação apurado e divulgado pela FGV, é resultado da média ponderada dos outros três índices apontados acima, na seguinte proporção:
- IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo => 60%);
- IPC (Índice de Preços ao Consumidor =>30%) e
- INCC (Índice Nacional de Custo da Construção =>10%)
Economia Real
E você, tem sentido os efeitos da inflação no seu bolso? Como está conseguindo lidar com a alta dos preços no seu dia a dia?