O Brasil criou 278.639 postos de trabalho formal em agosto de 2022, resultado acima da expectativa do mercado e melhor que o mês anterior.
O resultado representa uma alta em relação à projeção dos analistas consultados pela Reuters, que era de 268.700 vagas.

Assim, o saldo positivo de vagas decorre de 2,052 milhões de contratações e 1,773 milhão de demissões, elevando o saldo positivo de 2022 para 1,853 milhão de vagas, número ainda abaixo do superávit de vagas criadas no mesmo período de 2021 (2,174 milhões).
Com isso, o estoque de empregos formais no país atingiu 42,5 milhões, o maior resultado para agosto da série com ajustes iniciada em 2010.

VAGAS POR SETOR
Houve saldo positivo de vagas em todos os setores no mês passado, com destaque para serviços, com abertura de 141.113 postos.
Além disso, houve a criação de 52.760 empregos formais na indústria, 41.886 no comércio, 35.156 no setor de construção e 7.724 na agropecuária.

VAGAS POR REGIÃO
Por outro lado, todas as cinco regiões e todas as 27 unidades federativas brasileiras apresentaram saldo positivo. Destaque para o Nordeste, veja os números:
- Nordeste: +66.009 postos (+0,96%)
- Norte: +18.171 postos (+0,90%)
- Sudeste: +137.759 postos (+0,63%)
- Centro-Oeste: +25.598 postos (+0,58%)
- Sul: 35.032 postos (+0,44%)
Enquanto isso, entre os Estados, destacam-se com maior criação de vagas os seguintes:
- São Paulo:+74.973 postos (+0,57%)
- Rio de Janeiro +30.838 postos (+0,92%)
- Minas Gerais +27.381postos (+0,61%)
Por outro lado, entre os que tiveram menor saldo, estão:
- Amapá:+1.016 postos (+1,35%)
- Acre:+858 postos (+0,93%)
- Piauí: +831postos )+0,27%)
SALÁRIO MÉIDIO – CRESCIMENTO
Por fim, destaque para o salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada, que cresceu pelo terceiro mês seguido. O valor pago subiu de 1.920,57 em julho, para R$ 1.949,84 em agosto de 2022. Já em agosto do ano passado, estava em R$ 1.951,30.