Brasil atinge 2 milhões de investidores em criptoativos

close up shot of stock of coins

O Brasil passou a ter quase 2 milhões de investidores de criptoativos, segundo dados recentes da Receita Federal.

No relatório de abril de 2023, a Receita registrou 1.996.165 CPFs envolvidos em movimentações de criptos, 19,2% acima do número registrado em março. A quantidade de CNPJs também cresceu e passou dos 65 mil pela primeira vez.

Este é o maior número desde que o órgão passou a receber declarações de ativos digitais de indivíduos e de corretoras com sede no País.

O crescimento ocorreu em meio a uma ampla recuperação do Bitcoin nos primeiros meses de 2023. Em abril, a moeda digital subiu com força e chegou a atingir brevemente os US$ 30 mil, alta de quase 100% frente ao pior momento de 2022, em novembro.

Nas semanas seguintes, o ritmo da alta desacelerou. O Bitcoin fechou maio valendo cerca de US$ 27 mil. Por sua vez, nesta segunda-feira (12), estava sendo negociado a menos de US$ 26 mil. Os ganhos no ano, porém, se mantêm acima dos 50%.

CRIPTO PREFERIDA

Ao contrário do que muitos podem pensar, o criptoativo que os brasileiros mais negociam não é o Bitcoin (BTC).

Isso porque é a stablecoin Tether (USDT), indexada e pareada ao dólar, a responsável pelo maior volume de transações de ativos digitais no Brasil desde o ano passado.

Além disso, o seu market share vem crescendo ano após ano: de 0% em 2019, passou para mais de 25% em 2020 e ultrapassou os 32% em 2021.

Já em 2022, alcançou quase 69%. E segue aumentando em 2023: de 82% em março, passou a dominar 86,72% do mercado em abril, segundo dados da Receita.

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