A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, anunciou nesta terça-feira (25) que obteve um lucro líquido de R$1,121 bilhão no segundo trimestre de 2023 (2T23). O lucro bilionário representa uma alta de 50,3% na comparação anual.
A projeção do mercado (Refinitiv) era de que o lucro líquido da Vivo fosse de R$915 milhões no segundo trimestre.
Segundo a empresa, o resultado se deve à forte evolução do Ebit, ou lucro antes de juros e impostos (+26,8% na base anual), e menor despesa financeira.
Enquanto isso, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 5,085 bilhões no 2T23.
O dado representa um crescimento de 11,1% em relação ao 2T23. O resultado ficou acima do consenso Refinitiv, que esperava Ebitda de R$ 4,97 bilhões.
Por outro lado, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita) atingiu 39,9% entre abril e junho deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T23.
RECEITAS
A receita líquida somou R$ 12,733 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 7,6% na comparação com igual etapa de 2022.
De acordo com a Vivo, o desempenho foi impulsionado pelo crescimento de duplo-dígito da receita de serviço móvel (+10,4% na base anual).
Já a receita fixa continua em tendência de alta, crescendo 2,3% a.a com destaque para as receitas de FTTH (+14,3% a.a) e de Dados Corporativos, TIC e Outros (+15,1% a.a).
LÍDER DE MERCADO
Por fim, destaca-se que a Vivo segue na liderança do mercado, com 39% de market share. No 2T22, a fatia de mercado dominada pela empresa era de 38,2%.