Marcação a mercado na renda fixa; Entenda

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A partir de 2 de janeiro de 2023 bancos e corretoras deverão utilizar a marcação a mercado em títulos públicos e privados, divulgando os valores de referência aos investidores.

A Ambima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) estabeleceu a mencionada regra no início de 2022.

As instituições terão que “marcar a mercado” títulos públicos federais (exceto Tesouro Direto), debêntures, CRIs e CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio, respectivamente).

Com isso, investidores pessoa física conseguirão acompanhar, dia a dia, a variação do patrimônio investido nesses títulos.

NA PRÁTICA

Em linhas gerais, o processo de marcação a mercado consiste na atualização do valor desses papéis pelos preços que estão sendo negociados no mercado.

Dessa forma, os extratos de investimentos das corretoras apresentarão os valores atualizados, de acordo com os preços efetivamente praticados no mercado. Prática semelhante ao que já acontece nos fundos de investimento e as carteiras administradas.

O mesmo já ocorre também na plataforma própria do Tesouro Direto, onde o investidor pode acompanhar quanto o seu título está valendo durante todo o seu prazo de validade e, com isso, analisar se ele acha que vale a pena vender antecipadamente o papel ou seguir com ele.

“O objetivo é que tenha padronização para o investidor acompanhar as suas aplicações, para que ele possa fazer uma comparação mais transparente, se tiver conta em mais de um lugar”, esclarece Luciane Effting, vice-presidente do Fórum de Distribuição da Anbima.

Importante: Independentemente da variação de preço do título ao longo do tempo, nada muda se o investidor mantiver o seu título até a data de vencimento. Ao final do prazo ele irá receber o valor correspondente à rentabilidade que contratou.

Por fim, a Anbima recomendou que as instituições utilizem os preços divulgados diariamente pela própria Associação. Tais dados podem ser consultados gratuitamente pelo Anbima Data.

No entanto, nada impede que bancos e corretoras utilizem dados de outras entidades ou desenvolvam um método próprio de precificação.

E aí, investidor, o que achou da novidade? Comente ou mande suas dúvidas para o nosso blog!

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