A Itaúsa (ITSA3; ITSA4) rescindiu nesta segunda-feira (10) o acordo de acionistas da XP (XP; XPBR31). A decisão se deu de comum acordo com os demais signatários
A decisão dá continuidade ao processo de desinvestimento da holding na XP, que ocorre gradativamente desde 2021. Atualmente, a participação da Itaúsa é de 4,28% do capital social total e 1,51% do capital votante na XP.
Com a rescisão, os membros indicados pela Itaúsa no Conselho de Administração e no Comitê de Auditoria da XP renunciarão aos seus cargos.
Com isso, a holding deixará de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial, passando a tratá-lo como ativo financeiro mensurado a valor justo.
Assim, de acordo com empresa, a mudança no tratamento contábil, conforme exigido pelas normas contábeis, afetará positivamente o resultado do terceiro trimestre de 2023. O impacto será de aproximadamente R$ 860 milhões (valor líquido), considerando a cotação da ação da XP e a taxa de câmbio de fechamento da última sexta-feira (7).
A Itaúsa afirmou ainda que manterá o plano de desinvestimento na XP.
Conforme já comunicado em outras oportunidades, tal plano se dá pelo fato da XP “não se tratar de ativo estratégico, sendo que os recursos a serem obtidos serão destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa”.