Itaú no 3T24: Lucro recorde e crescimento da carteira de crédito

O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2024, com um lucro recorrente de R$ 10,675 bilhões. O dado representa uma alta de 18,1% na comparação com o mesmo período de 2023.

Assim, o resultado ficou praticamente em linha com a expectativa do mercado, que projetava um lucro líquido de 10,359 bilhões no 3T24.

Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em 22,7% no terceiro trimestre deste ano, ante a 21,1% no mesmo período de 2023.

A margem financeira gerencial do Itaú alcançou R$ 28,512 bilhões no terceiro trimestre, alta de 8,5% na comparação anual e de 3,1% ante o trimestre anterior.

Já as receitas de prestação de serviços do período apresentaram alta de 5,8% na base anual.

Carteira de crédito e despesas

A carteira de crédito total do Itaú no período (3T24) cresceu para R$ 1,278 trilhão, 9,9% acima do resultado do mesmo período de 2023.

Assim, a carteira de crédito cresceu em todos os segmentos no Brasil: 4,9% em pessoas físicas, 12,1% em micro, pequenas e médias e 14,4% em grandes empresas.

Além disso, houve crescimento de 9,2% da carteira de crédito na América Latina.

As despesas gerais e administrativas cresceram 10,7%, principalmente em função das despesas de pessoal.

A elevação dessa linha de despessa ocorreu devido aos efeitos da negociação do acordo coletivo de trabalho, que inclui reajuste de 4,64% sobre salários e benefícios a partir de setembro, e em função do aumento da despesa com participação nos resultados.

Segundo o banco, as despesas administrativas foram maiores devido aos aumentos de despesas com processamento de dados e telecomunicações, e propaganda, promoções e publicidade.

Assim, o índice de eficiência acumulado de 12 meses do Itaú recuou 0,8 p.p. e fechou em 39,4%

Além disso, o Itaú informou que seu custo de crédito no terceiro trimestre atingiu R$ 8,24 bilhões, com queda de 11% em bases anuais.

Por fim, destaca-se que o índice de inadimplência total do banco, para empréstimos com mais de 90 dias de atraso, recuou 0,4 ponto percentual na mesma base de comparação, passando para 2,6%, nível mais baixo desde o 1T22.

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