A gestora do FII Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11), reiterou em seu último Relatório Gerencial, que não fará emissões no 1T22, pois “concentrará suas atividades na reciclagem do portfólio e na melhora de sua performance.”
Passado o período, a gestão irá avaliar a evolução de cenário econômico, a fim de definir sobre emissões futuras.
Todas as frentes do FII foram impactadas positivamente em abril. A receita total dos ativos foi de R$44,9 milhões, alta de 6,3% frente a março.
Já na carteira de CRIs a receita de juros subiu e a de correção monetária ficou pouco abaixo frente a março de 2022. Ainda assim, no geral, a receita cresceu 2,9%.
Por sua vez, a carteira de FIIs mostrou elevação em termos de receita de rendimentos, mesmo com a redução da alocação nos últimos meses. Foram R$ 12,1 milhões em abril, cerca de 18,5% acima de março.
A gestão informa, ainda, que o FII permanece integralmente adimplente, com um caixa em “patamares saudáveis” e que segue no processo de reciclagem das carteiras, para otimizar o retorno e pulverizar os riscos.
Assim, a distribuição de rendimentos do IRDM11 em abril foi de R$ 1,26 por cota, equivalente a 1,31% de dividend yield mensal. Em termos anualizados, o dividend yield do fundo chega a 14,71%, indica o relatório gerencial.

O FII distribuiu os rendimentos de abril em 17/05/2022 para os cotistas do IRDM com posição em 10/05/2022.
Valores acumulados EM CRI
Em relação à correção monetária dos CRIs, o fundo destacou que somente considera como resultado a ser distribuído aos cotistas, os lucros auferidos em regime caixa.
Assim, devido às recentes altas da inflação, alguns ativos atrelados a índices de preços têm obtido resultados acima do que o fundo gera de caixa no mesmo período.
Segundo a gestora, isso ocorre pela forma de atualização monetária nas operações de CRIs, que varia de uma pra outra, e pode apresentar descasamento na regra da atualização monetária.
Com isso, o IRDM11 apresenta um resultado acumulado em CRIs atrelados a inflação de cerca de R$ 42 milhões.