A Cielo (CIEL3) reportou lucro liquido consolidado de R$635 milhões no 2T22, alta de 252% em relação ao 2T21.
O dado é fruto de bons resultados operacionais e da receita extra obtida com a venda da unidade norte-americana, MercanthE. A transação gerou impacto positivo não recorrente de R$282 milhões. Segundo a empresa, o lucro recorrente do 2T22 foi o maior da Cielo desde o 4T18.
Assim, o lucro líquido recorrente somou R$383,4 milhões, uma expansão de 112,5% frente ao 2T21.
Por outro lado, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) consolidado, atingiu R$ 1,18 bilhão, alta de 103,7% na comparação anual.
Isolados efeitos extraordinários, o Ebitda recorrente atingiu R$ 914,7 milhões, alta de 57,5% sobre o 2T21 e de 28,6% sobre 1T22, com margem Ebitda de 36% no 2T22, contra 20,7% no 2T21 e 25,8% no 1T22.
Já a receita operacional líquida, por sua vez, caiu 9,7%, para R$ 2,54 bilhões, refletindo a perda de receita com a venda de e-Solutions. Excluindo a antiga subsidiária, a receita cresceu 33,7%.

O resultado da Cielo superou e surpreendeu as projeções de consenso dos analistas, que já eram otimistas.
Por fim, a empresa destaca que o volume total de pagamento processados foi de R$221 bilhões no 2T22, crescimento de 33,8% frente ao 2T21.