Ontem (08) os caminhões que estavam nas rodovias foram obrigados a pararem no acostamento por civis que estavam a pé na estrada como forma de protesto.
No dia seguinte após o povo ir para a rua protestar, foi a vez dos caminhoneiros organizarem um movimento de paralisação generalizada, fato esse que deixaram as pessoas em pânico por já terem vivido isso poucos anos atrás.
Em poucas horas os postos de combustíveis já estavam com filas enormes com o povo que necessita do combustível para afazeres do dia a dia ou até mesmo por pessoas que estavam lá por “medo de ficar sem” (a maioria faz parte da segunda afirmativa).
Agitação nos postos e alguns civis com galões na mão e no porta malas do carro para “garantir” mais combustível, mas na verdade é um ato completamente irracional, de modo que se todos pensassem da mesma forma, seria questão de poucas horas para esgotar a reserva em todos os postos da cidade.
Chicão, presidente da União Brasileira de Caminhoneiros (UBC) afirmou que “O povo brasileiro não aguenta mais esse momento que País está atravessando através da forma impositiva que STF vem se posicionando. O povo brasileiro está aqui (na Esplanada dos Ministérios) buscando solução e só vamos sair daqui com solução na mão”
Com a paralisação, o preço dos produtos básicos disparam por conta da oferta x demanda e o povo paga o preço da mesma forma. Inclusive em algumas cidade o preço do combustível chegou a saltar mais de 45% devido a alta procura e sem previsão de abastecimento dos postos, totalmente fora do controle a situação e mesmo assim filas enormes foram vistas nos postos de todas as cidades.
Os protestos foram refletidos nos preços das ações que “derreteram”, caso de B3SA3 chegando a cair 8% no dia. O índice Bovespa fechou o pregão com queda de quase 4%, a maior diária desde Março.