A operadora Oi (OIBR3;OIBR4) corre risco de ser alvo de uma intervenção direta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O movimento significaria afastamento de toda a diretoria e a agência assumir o comando daquela que já foi uma das maiores empresas de telefonia do País.
A liminar apresentada pela empresa na última quinta-feira, e aceita pela Justiça, a protege dos credores com os quais disse ter dívidas de R$ 29 bilhões.
Portanto, antes de tomar qualquer decisão, a agência quer entender o que a diretoria da Oi pretende, desta vez, com o pedido de “tutela de urgência cautelar” apresentado.
Segundo a operadora, houve a tentativa de chegar a um acordo com os credores para refinanciar sua dívida, mas até agora não obteve sucesso.
Por trás do problema jurídico está uma dívida que hoje, alcança pelo menos R$ 34,972 bilhões.
Em tempo, a Anatel acompanha a situação da empresa com extrema preocupação, devido ao “risco sistêmico” que a companhia pode gerar, porque há muitas interconexões de infraestrutura e serviços de todo o setor de telecomunicações que dependem diretamente de estruturas da Oi.
Às 11h30, as ações da OIBR3 caem forte (-15,09%), cotadas a R$ 1,35.