Aeronaves regionais liderarão a retomada no mercado da China

Hoje a Embraer (EMBR3) apresenta a Exposição Internacional de Aviação Aeroespacial da China.

O relatório da apresentação prevê novas entregas de aeronaves nos próximos 20 anos com base na demanda de passageiros por viagens aéreas na era pós-pandemia.

A previsão da empresa é de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040. Entre essas entregas, 77% devem atender à expansão do mercado e 23% substituirão aeronaves.

Segundo Guo Qing, Diretor-Executivo e Vice-Presidente Comercial da embraer na China, durante a pandemia, aeronaves de pequeno e médio porte, assim como voos regionais, foram fundamentais na rápida recuperação da conectividade na China.

“Na era pós-pandemia, construir um sistema de transporte aéreo mais eficiente é de vital importância e o mercado exige um perfil de frota mais equilibrado e uma estrutura de rotas para atender mais mercados secundários, então, acreditamos que, nos próximos 20 anos, aeronaves com até 150 assentos irão liberar todo o seu potencial”

A Embraer anunciou, recentemente, sua ambiciosa meta de alcançar operações neutras em carbono até 2040 e apoio à meta da indústria da aviação de emissões líquidas zero de carbono até 2050.

A redução significativa nas emissões e nos níveis de ruído dos produtos atuais, mas também promoção de tecnologias sustentáveis fazem parte do plano estratégico da Embraer para reduzir o impacto no planeta.

Hoje as ações da Embraer (EMBR3) estão cotadas a R$ 23,11 acumulando uma baixa diária de 1,78%.