Com a subida da Taxa Selic nos últimos meses, muitos investidores têm voltado a atenção para a renda fixa e, neste contexto, muitos se interessam em investir em títulos públicos, ou seja, no Tesouro Direto.
Nessa hora surge a dúvida em relação à tributação: “tem que pagar imposto no Tesouro Direto?” “Quanto e quando é pago?”, são as dúvidas mais comuns.
Dito isso, trazemos um resumo sobre os impostos na hora de investir no Tesouro Direto.
A primeira resposta é sim, há cobrança de imposto de renda ao investir no Tesouro, e trata-se de uma tributação regressiva, ou seja, quanto maior o tempo de aplicação, menor a alíquota na hora do resgate.
O IR começa em 22,5% (até 180 dias de investimento), chegando ao patamar mínimo de 15% (a partir do 721° dia de aplicação).
Veja, como funciona, em detalhes, na tabela de IR do Tesouro Direto:
Lembrando que o IR incide sempre sobre o lucro apenas, não sobre o valor original investido.
E tem mais, ele é retido na fonte, ou seja, ao resgatar a aplicação, o investidor já a recebe descontado do imposto de renda, sem precisar fazer mais nada.
IOF
Além do IR, também há cobrança de IOF (Imposto sobre operações financeiras), mas somente se houver resgate do investimento nos primeiros 29 dias da aplicação.
O IOF também obedece a uma ordem regressiva, com a alíquota que vai diminuindo ao longo do tempo, até chegar a zero, no 30º dia.
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