A CoinGecko, agregadora de dados de criptomoedas, realizou uma pesquisa interessante. Ela levantou os custos energéticos de cada país diante da eletricidade necessária para mineração de cada Bitcoin.
O estudo examinou o custo de mineração de um BTC em 147 países, em dólares americanos por quilowatt-hora (USD/kWh).
De acordo com a pesquisa, um minerador doméstico de BTC precisa, em média, de 266 megawatts hora (MWh) de eletricidade para cada Bitcoin minerado.
Assim, com base nesse número, a mineração exigiria um consumo mensal de 143 quilowatts hora (kWh), o que equivale a um sexto do que uma família dos EUA consumiu ao longo de 2021.
No caso do Brasil, o resultado da pesquisa não é muito animador. Segundo os dados que a CoinGecko apresentou, cada Bitcoin minerado em uma residência brasileira custaria em média US$ 45,49 mil, valor 67% maior que o preço da criptomoeda.
Os custos de eletricidade mais caros estão na Europa, com a presença de nove países da região entre os que o custo energético para minerar bitcoins é mais alto.

Enquanto isso, na vizinha Argentina e no Libano, o custo energético para minerar de Bitcoin parece ser vantajoso.
Nesse caso, a liderança é ocupada pelo Líbano, onde o custo energético por Bitcoin minerado representa US$ 266,20, menos de 0,01% o preço da criptomoeda.
Por outro lado, na Argentina, o destaque da América do Sul no quesito, o custo energético por BTC equivale a US$ 9,04, um terço do preço do Bitcoin.
E você, criptoinvestidor, se arriscaria a minerar Bitcoins em casa ou prefere continuar comprando nas corretoras mesmo?
Veja mais detalhes da pesquisa realizada pela Coingecko, clicando aqui.