O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$5,9 bilhões no 4º trimestre de 2021, uma alta de 60,5% frente ao mesmo período de 2020 e de 15,4% sobre o 3T21.
Por sua vez, se considerado todo o ano de 2021, o lucro do banco cresceu 51,4% em relação a 2020, atingindo R$21 bilhões.
A carteira de crédito total subiu 17,8% no 4º tri e o retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) foi de 15,8%.
AGRO SEMPRE FORTE
No geral, a carteira do banco apresentou crescimento em todos os segmentos, mas tiveram destaque as operações com o agronegócio, ponto forte do banco:
- Agronegócio (+9,9% t/t);
- Micro Pequenas e Médias Empresas — MPMEs (+2,0% t/t);
- Pessoas Jurídicas (+7,7% t/t); e
- Pessoas Físicas (+4,5% t/t).
No setor de agronegócio, a carteira do BB cresceu 9,9% no 4T21 e 29,4% no acumulado do ano. Com isso, os destaques foram: custeio agropecuário (+14,3% no trimestre e +50,6% no ano), investimento na agropecuária (+22,0% no trimestre e +66,5% no ano) e títulos do agronegócio (+61,2% no trimestre e +62,8% no ano).
PESSOA FÍSICA
Já a carteira pessoa física apresentou expansão de 4,5% em relação a setembro e de 15,8% em 2021.
O desempenho da carteira PF foi positivo em todos segmentos, mas obteve destaque no de cartão de crédito (+20,4% no trimestre e +46,8% no ano), seguido por empréstimo pessoal (+6,4% no trimestre e +40,2% no ano) e também pelo de crédito consignado (+2,1% no trimestre e +14,2% no ano).
Segundo o BB, o índice de inadimplência superior a 90 dias mostrou queda comparado a setembro de 2021, alcançando 1,75% em dezembro, nível inferior à média do mercado, que é de 2,30%.
Já o saldo de provisão de crédito passou de R$44 bilhões em setembro de 2021 para 44,7 bilhões em dezembro do mesmo ano.
Ontem (15), antes do anúncio dos resultados do BB, as ações (BBAS3) fecharam o pregão em alta de 0,41%, cotadas a R$33,54.