O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) manteve a tendência de deflação e mostrou queda de 2,20% junho, após as retrações de 1,53% em maio e de 0,58% em abril.
A deflação de junho foi mais intensa do que a esperada pelos analistas, que projetavam uma queda de 2,15% na comparação mensal.
O novo recuo levou a taxa interanual ao seu menor patamar da série histórica do indicador.
“Os preços de commodities de grande importância seguem em queda e puxam para baixo o resultado do índice, com destaque para: óleo diesel (de -5,63% para -15,80%), milho (de -12,48% para -15,63%) e bovinos (de -1,05% para -6,17%)”, afirmou André Braz, coordenador dos índices de preços.
Em junho de 2022, o índice havia subido 0,74% no mês e acumulava elevação de 10,40% em 12 meses.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,18% em junho, ante variação de +0,60 em maio.
As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: gasolina (0,17% para -3,20%) tarifa de telefone móvel (3,25% para -0,28%) e passagem aérea (-8,98% para -11,47%).
Em tempo, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,19% em junho. No mês anterior, a taxa foi de 0,09%.