O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,05% em janeiro de 2023. No mês anterior, o indicador já havia caído 0,69%. A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou hoje (17) os novos dados do índice.
Assim, o indicador acumula alta de 4,27% em 12 meses. Por outro lado, em janeiro de 2022, o índice havia 1,79% no mês e acumulava alta de 17,82% em 12 meses.
A variação ficou abaixo da projeção média do mercado, que apontava para elevação de 0,30% do IGP-10 no primeiro mês de 2023.
O resultado de janeiro favoreceu a desaceleração da taxa em 12 meses. O patamar de 4,27%, é a menor para o IGP-10 desde novembro de 2019, quando acumulava alta de 3,33%.
ATACADO E VAREJO
Além disso, verifica-se que os preços do atacado tiveram deflação em janeiro, enquanto os do varejo tiveram elevação no mês.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, recuou de 0,06% neste mês, ante uma queda de 0,31% em dezembro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, subiu 0,47% em janeiro, frente uma alta de 0,58% no mês passado.
INCC – CONSTRUÇÃO
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou alta na taxa em janeiro, registrando uma variação de 0,14%. Em dezembro o índice apresentou alta de 0,36%.
Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de dezembro para janeiro: Materiais e Equipamentos (0,27% para -0,14%), Serviços (0,35% para 0,44%) e Mão de Obra (0,44% para 0,34%).
Por fim, destaca-se que os três índices logo acima acima são os “formadores” do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), também medido pela Fundação Getúlio Vargas.
Nesse sentido, o cálculo do IGP-M é resultado da média ponderada desses três índices na seguinte proporção:
- IPA – Índice de Preços ao Produtor Amplo (60%);
- IPC – Índice de Preços ao Consumidor (30%);
- INCC – Índice Nacional de Custo da Construção (10%)