O setor de serviços no Brasil caiu 0,6% em outubro, comparado a setembro (ponto mais alto da série histórica). Apesar do recuo no mês, volume de serviços ainda está 10,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2021, o volume de serviços cresceu 9,5%, sua 20ª taxa positiva consecutiva.
Enquanto isso, no acumulado do ano chegou a 8,7% e nos últimos doze meses passou de 8,8% em setembro para 9,0% em outubro.
Ao recuar 0,6% em outubro de 2022, ante setembro, o volume de serviços interrompe uma sequência de cinco resultados positivos.
Contudo, os resultados vieram acima do esperado pelo mercado, que projetava redução de 1% em outubro comparado ao mês anterior.
O IBGE divulgou tais resultados nesta terça-feira (13), divulgando os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Assim, o recuo de 0,6% em outubro foi acompanhado por três das cinco atividades pesquisadas. O destaque foi o setor de transportes (-1,8%), com taxas negativas em todos os segmentos investigados, seja por modal: terrestre (-1,0%), aquaviário (-0,6%), aéreo (-10,1%) e armazenagem e correio (-1,2%) ou por tipo de uso: passageiros (-5,5%) e cargas (-2,0%).
As demais retrações do mês vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%) e dos prestados às famílias (-1,5%), com o primeiro sendo impactado pelos serviços técnico-profissionais (-3,7%) e o segundo interrompendo sequência de sete taxas positivas, período em que acumulou ganho de 10,8%.
Por outro lado, informação e comunicação (0,7%) e outros serviços (2,6%) exerceram as contribuições positivas do mês, com o primeiro setor acumulando um ganho de 4,7% entre julho e outubro e o segundo recuperando boa parte do recuo de 3,1% verificado em setembro.