A Disney (DIS;DISB34) registrou receita de US$ 20,15 bilhões, alta de 9% no trimestre e de 23% na base anual. No entanto, o resultado foi abaixo do esperado pelo mercado (US$ 21,24 bilhões).
Além disso, a empresa apresentou um lucro por ação (LPA) de US$0,30. O resultado também veio abaixo das projeções dos analistas, que eram de US$0,55.
Por outro lado, no segmento de parques temáticos, linhas de cruzeiros e negócios de mercadoria, a Disney reportou resultados recordes. Atingiu US$7,4 bilhões, uma alta de 34% durante o trimestre. Contudo, mais uma vez os dados vieram abaixo da projeções dos analistas.
Segundo a empresa, os resultados se deram, principalmente, pela alta da inflação, custos mais altos para as operações e o custo de hóspedes, devido a menor geração de caixa pela companhia.
Disney+
Já o Disney+, sua plataforma de streaming, registrou acréscimo de 12,1 milhões de assinaturas, expandindo a base de assinantes para 164,2 milhões, superando a expectativa de mercado (160,45 milhões).
Bob Chapek, CEO da Disney, declarou que a plataforma atingirá lucratividade no ano fiscal de 2024.
Além disso, Chapel destacou: “O rápido crescimento do Disney+ em apenas três anos desde o lançamento é um resultado direto de nossa decisão estratégica de investir fortemente na criação de conteúdo incrível e lançar o serviço internacionalmente.”.
O CEO disse que no caminho rumo à lucratividade e à geração de valor aos acionistas, irá aumentar o preço do Disney+ em dezembro de 2022 e criar um nível suportado por anúncios dentro da plataforma.
Atualmente a Disney possui um valor de mercado de aproximadamente US$182 bilhões, P/E (price/earnings) de 57,23, e beta de 1,25.
Após a divulgação dos resultados, as ações (DIS) caíram 6,89% no after market. No ano, os papéis da empresa caem 35,46%.
E você, investidor global, acredita na recuperação da empresa no curto/médio prazo ou acredita que o caminho para a retomada ainda é longo?